14.2.13

O MÉDIUM E O SEXO





O MEDÍUM E O SEXO




A Epífise

Para se falar em relação sexual e energia procriadora, faz-se necessário mencionar algumas das informações trazidas até nós pelo Espírito ANDRÉ LUIZ, sobre as funções da Epífise. 

Ela reativa as forças criadoras no ser humano aos 14 anos aproximadamente. Permanece no período do desenvolvimento infantil em fase de reajustamento, absorvendo novos ensinamentos e reflexos que são ministrados nesta fase da vida, que farão frente ou somar-se-ão às colheitas das vidas passada, que ressurgirão, de acordo com a vontade, sob fortes impulsos. 

Por este motivo é denominada a glândula da vida Espiritual. 


A Epífise funciona como um usina, fonte geradora de elementos psíquicos ou "UNIDADES FORÇA" necessárias a fecundação das diversas formas da criação. Podendo ser direcionada para fecundação dos mais nobres valores da divindade. 

SEXO E AMOR
Em nosso meio ainda existem vários resquícios de tabu, no que concerne as conversações sobre o sexo, todavia sendo uma das atribuições inerentes da vida, o espírita estudioso não pode deixar de estudá-lo e também analisá-lo sob forma natural para que seja bem compreendido e orientado, os tempos onde essa manifestação de afeto e amor, no que diz respeito ao sexo verdadeiro, era pecaminosa, já passaram e seguramente não deverão mais voltar, pois a maior idade espiritual das mentes aqui reencarnadas já se faz presente. Tão vulgarmente pronunciadas por mentes insanas, nos meios atuais. 


O sexo não é patrimônio exclusivo da humanidade terrestre, é tesouro Divino em todos os mundos no Universo infinito. Permanece nas mãos das criaturas humanas, que ainda estão distantes da compreensão e vivência das Leis Divinas, num quadro triste de ignorância, e desequilíbrio. 


O sexo na existência humana pode ser um dos instrumentos do amor, sem que o amor seja sexo. Mas ainda assim, o sexo precisa ter prazer no afeto, para que a energia criadora dentre seus participantes possa exercer seu papel de força motriz materializada pelo desejo e pensamento que dão forma as coisas e suas aspirações nos seres humanos.


Vejam o que diz o livro : Psicologia da Gratidão,
De Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis.
A ”ternura” é resultado da cultura e da vivência das ações superiores do amor, que estabelece paradigmas de conduta enobrecedora, externando-se em curiosos fenômenos de simpatia e de generosidade.
Todos os seres necessitam do estímulo da “ternura“ que mantém os relacionamentos nos momentos difíceis, as afeições quando se vão desgastando, interrompendo o fluxo da animosidade quando se apresenta.Nas uniões sexuais, por exemplo, um dos fatores de futuros desentendimentos é a falta de “ ternura “ com que se relacionam os parceiros. Mais atraídos pelo prazer sexual, as pessoas quase não valorizam a convivência, porque são carentes afetivos interiores que esperam ser preenchidas pela outra, que também padece da mesma ausência de afetividade pessoal. Passadas as sensações do prazer valorizado, surgem os atritos dos solitários a dois, que se olvidam de ser solidários reciprocamente.Não havendo a “ternura” que estreita os vínculos do amor entre aqueles que constituem a parceria, o gozo desfrutado é muito fugaz e dá lugar a aspirações diferentes, abrindo a mente a sonhos e ambições por outrem que lhe proporcione mais do que a febre do desejo e da realização rápida. Em consequência, nasce a insatisfação, a procura de alguém que seria o ideal mitológico da perfeição, sem a preocupação pessoal do que esse buscado com ansiedade também deseja.Seria o caso comum de muitas pessoas que dizem estar aguardando o ser ideal para se lhes vincular, tendo em vista que essa é uma ambição generalizada. E como todos estão aguardando que seja o outro o preenchedor do seu vazio existencial, aumenta o número dos solitários e insatisfeitos em todo lugar, mesmo na multidão, na família, nas vinculações da afetividade apressada... 


Àquele que ama, tudo é permitido, diz Santo Agostinho.
E aquele que sabe “amor” , tudo é possível.



O instinto sexual é força poderosa de atração, unindo os corpos físicos, reencontrando as almas, para resgates de débitos, dirigindo os homens para conquistas e objetivos da Lei Suprema: 


Numa tríade , a de AMOR, FELICIDADE E HARMONIA. Mesmo com a pobreza de valores íntimos, caminha o homem, embora lentamente, para o objetivo maior do Criador que é o progresso e a perfeição. Não podemos confundir sexo e amor, pois, enquanto o sexo é força instintiva ou inconsciente, o amor é energia consciente e espontânea, todavia sexo sem amor é pobre e pequeno, quando não promiscuo. 


O homem em experiências afetivas, costuma confundir energia instintiva sexual como sendo "AMOR", que tem promovido quase todas as uniões de homens e mulheres na terra. 
Observamos, constantemente, muitos lares desabados, porque só tinha energia instintiva sexual e nenhum "AMOR". 
O amor na terra é ainda uma aspiração da eternidade, encravada no egoísmo, nos interesses, na ilusão e na fome de prazeres que fantasiamos como sendo a Celeste Virtude. 
Desejo e sentimento de posse não significa "AMOR". 
Faz-se necessário para um bom relacionamento, buscar o que nos ensina O EVANGELHO DE JESUS CRISTO, que "Devemos amar sem nos preocupar em sermos amados". 
Para alcançarmos o amor sublime, devemos cultivar a semente da “humildade”, da bondade, da paciência, do perdão, da tolerância, da indulgência, da ternura, da delicadeza, da renúncia e do “entendimento”. 



Sem os tesouros da fé sincera, essas plantas Divinas não germinarão no canteiro do coração. 
Antes do tempo, sucumbirão, alastrando a desarmonia, a delinquência a desinteligência e os crimes, isto sem falarmos na ampliação dos débitos e no adiamento dos resgates anteriores para reencarnações futuras, quase sempre acrescidas de dores e sofrimentos. O médium atento deve se preocupar com essas questões e acima de tudo tratá-las com naturalidade, pois sendo o sexo um mecanismo de evolução, seu abuso ou sua obsessão poderá contribuir para sua decadência.
Ainda se questiona sobre o sexo e prática mediúnica, poderá o médium praticá-la em dias de atividades ou não? 
É possível conciliar as duas coisas? 
Receberei mensagens espirituais, se praticar o sexo no dia da atividade? 


E aquelas pessoas que trabalham em práticas mediúnicas todos os dias na casa espírita e também são casadas, como ficam?


Bem em todas as questões acima, deveremos tratar com bastante simplicidade e autenticidade, pois, sendo o sexo algo natural e que faz parte de nossa escala evolutiva, saber sublimá-lo, o médium nessas questões ao nosso ver poderá praticar sem problemas o sexo regrado com “AMOR”, com seu ou sua cônjuge sem que isso prejudique a prática mediúnica, pois o sexo conforme nos sabemos é uma troca de energias entre seres que o praticam com respeito e “AMOR”, como isso poderá fazer mal a algum médium. Entretanto no âmbito da razão muitas vezes o médium pratica o sexo nos dias de trabalhos mediúnicos, com sentimentos desequilibrados que por si só já inviabilizaria o médium de naquele dia se colocar a disposição de energias sublimes e que dessa forma; nada tem a ver com “ Amor”, é devido a isso que não são aceitos a pratica sexual em dias de trabalhos, tão como pelo motivos de pensamento e forma sabemos bem que sempre existe como conciliar as questões espirituais e sexuais dentre os médiuns, garantindo assim um ato de disciplina do médium, no intuito de aprimorar sua força psíquica para trabalhar entre outras energias complementares para o bom trabalho mediúnico.



Mas, muito se fala de fadiga energética do médium quando pratica tal ato. A lógica nos mostra que quando existe troca de energias, não existe fadiga, falamos aqui da troca calorosa e sincera de energias, isso não se deve entender por sexo desvairado com parceiros estranhos a cada momento como se fosse sexo regrado e sincero. 

É necessário também expor que mesmo que seja uma só parceira, se a prática for constante e desvairado ai sim, haverá fadiga. Compreendemos que seja uma prática natural e tudo o que extrapola o natural e passa a ser exagerado, tem muito a prejudicar. 


Cabe-nos formular aqui uma pergunta a respeito da prática mediúnica. Se o médium está com muita vontade de ter relações afeto-sexual com sua parceira (o). ou vice-versa, e não pratica, todavia fica com isso na cabeça o tempo todo, não atrapalharia ainda mais a prática de sua tarefa espiritual? Imaginemos que esteja cheio de energia sexual aprisionada dentro de si pelo não uso e que pelo pensamento e forma, se passou em muito a manter na mente e na emoção a questão de sua carência, nesse caso o médium não terá como mudar o foco de suas ações para manifestações de energias astrais mais sutis do que as que já conhecemos que certamente estarão mais próximas dos homens que são as energias dos espíritos que atuam na área do sexo.

Lembramos aqui que assim como sexo seja energia criadora e por ser criadora poderá ser criadora de desequilíbrios de distúrbios e de vícios outros que só poderão a vir perturbar a vida mediúnica.Pois o pior de tudo é manter o sexo na cabeça, a tarefa mediúnica exige concentração do médium, por isso os pensamentos baixos seguramente obstam uma boa e salutar concentração.

Sexo - Excessos e abusos
O sexo tem sido tão aviltado pela maioria dos homens reencarnados na crosta, que o que observamos na atualidade é a inversão dos valores Sublimes da Criação Divina, transformado em rolo compressor para os interesses da indústria do sexo desvairado. 

É no momento a utilidade mais divulgada e a mais procurada em nossos dias. O interesse é despertar tanto no homem como na mulher a sensualidade, não se importando com os danos que isto certamente vai causar. 

a. O que interessa são os lucros a se arrecadar, ao invés de cultivar os valores sublimes que ainda se consegue enxergar e que só pela intimidade de afinidade se consegue conceber.

b. A relação sexual entre a maioria dos homens e mulheres terrestres, se aproxima demasiadamente das manifestações dessa natureza entre os irracionais, sem nenhuma obediência às Leis Divinas. 

c. Neste plano de baixas vibrações onde predomina ainda a socio brutalidade, muitas inteligências admiráveis preferem demorar em baixas correntes evolutivas. d. A união sexual entre criaturas que já atingiram grandes elevações é muito diferente, traduz a permuta em plenitude sublime de energias periespirituais, simbolizando o alimento Divino para a inteligência e para o coração e, força criadora não somente de filhos carnais, mas também a força geradora de obras e realizações generosas da alma para a vida eterna. 

É lamentável que o homem tenha menos prezado tanto as faculdades criadoras do sexo, desviando-as para os vértices de prazeres infinitos, no desejo incontido de auto satisfazer-se até a prostração das próprias forças, porém todos pagarão pelas faltas que cometerem a esse setor como também para qualquer outro setor da vida. Todo ato criador está repleto de sagrados valores da Divindade e são estes valores tão abençoados que por interesse de mentes enfermiças, conduzem impreterivelmente para o abuso de prazeres. 

Assim, homens e mulheres raciocinando numa atmosfera mental caótica, permitem aos obsessores do invisível colocar em prática seus interesses na desintegração familiar e social, bem como, retardar o progresso Espiritual, mantendo a grande maioria das criaturas, que se afinam com seus ideais, sobre controle e, com isto, preservam os meios para saciar os seus desejos que não foram corrigidos enquanto encarnado. 

Como ninguém foge aos imperativos da Lei de Deus, esses seres, que causaram desvario sexual, resgatarão em reencarnações futuras à duras penas, podendo ser portadores de doenças eminentemente cármicas, a epilepsia, a lepra, a paranóia, a hidrocefalia, o mongolismo e outras moléstias, como também ter como obsessores vários dos que foram prejudicados em caminhadas anteriores. O médium deverá ter bastante cautela com essa temática, para verdadeiramente colaborar ainda mais com sua conduta mediúnica. Haja vista, já ser ele um necessitado que reencarna agora com propósitos nobres de evolução e restabelecimento da harmonia desarticulada no ontem.

O sexo, verdadeiramente é, ainda uma dificuldade da humanidade terrena hodierna, visto a ascensão espiritual já alcançada dos que aqui vivem, ainda encontramos os instintos mais densificados em alguns operando com profundidade.

O sexo não é um bicho de sete cabeças, que deve ser tratado pelo médium como sendo um assunto intocável, mas sim assunto do cotidiano que deverá ser tratado com respeito, como vários outros órgãos do corpo, que colaboram com a manutenção e suporte da vida material do espírito reencarnado. 

Os homens fizeram do sexo um motivo de escândalo. Tornaram o sexo uma coisa impura e repelente. Mas o sexo é uma manifestação do poder criador, das forças produtivas da Natureza. O espírita não pode encarar a questão sexual como assunto proibido. O sexo é a própria dialética da Criação e existe em todos os Reinos da Natureza.

O paganismo chegou a fazer do sexo motivo de adoração. Os povos primitivos revelam grande respeito e assumem atitude religiosa diante do sexo. Mas para esses povos, ainda bem próximos da Natureza, o sexo não está sujeito aos desregramentos, aos abusos e ao aviltamento do mundo civilizado.

O cristianismo condenou o sexo e fez dele a fonte de toda a perdição. Mas o Espiritismo reconsidera a questão, colocando-se um meio-termo entre os exageros pagãos e cristãos. O espírita sabe que o sexo é um grande campo de experiências para o espírito em evolução, e que é através dele que a lei de reencarnação se processa, na vida terrena. Como, pois, considerá-lo impuro e repelente?Como vemos, o sexo é considerado pelo Espiritismo no seu justo lugar, como um meio de evolução espiritual. O espírita, por isso mesmo, não pode continuar a encarar o sexo como o faz o comum dos homens. Não pode desprezá-lo. Deve antes considerar o seu valor e a sua importância no processo da evolução.

Ainda existe, no meio espírita, muita prevenção contra os assuntos sexuais. Mas é necessário que essa prevenção seja afastada, através de uma compreensão mais precisa do problema. Não há motivo para fazer-se do sexo um assunto-tabu, mas também não se deve exagerar nesse terreno, pois muitas criaturas se escandalizariam. 

Devemos lembrar-nos de que, por milhares de anos, através de gerações e gerações sucessivas, o sexo foi considerado, na civilização cristã em que nascemos e vivemos, um campo de depravação, de perdição das criaturas. A simples palavra sexo provoca em muita gente uma situação de ambivalência: interesse oculto e repulsa instintiva. Por isso mesmo, a educação sexual deve ser encarada seriamente nos meios espíritas e não pode ser deixada à margem da pedagogia espírita.

Nos casos dolorosos de desequilíbrios sexual, o espírita vê-se geralmente em dificuldade. O mais certo é apelar para o conhecimentos doutrinários e para o poder da prece. Ajudar o irmão desequilibrado a lutar corajosamente para a sua própria recuperação, procurando corrigir a mente viciosa e manter-se o mais possível em atitude de quem espera e confia na ajuda dos Espíritos Superiores. Trabalhos e terapias mediúnicas podem favorecer grandemente esses casos, quando realizados com médiuns sérios, conscientes de sua responsabilidade e de reta moral. Não se dispondo de elementos assim, de absoluta confiança, é melhor abster-se desses trabalhos, insistindo na educação progressiva do irmão que esta infeliz, através de preces, leituras e estudos, conversações construtivas e passes espirituais, aplicados de maneira metódica, em dias e horas certas. Se o irmão enfermo colaborar, com sua boa vontade, os resultados positivos logo se farão sentir. 

Porque ninguém está condenado ao vício e ao desequilíbrio que convive na semente bipolar da mente humana, a não ser pela sua própria vontade ou falta de vontade para reagir.Nosso destino está vinculado à maneira por que encaramos o sexo. Bastaria isso para nos mostrar a importância do problema. Inútil querermos fugir a ele. O necessário é modificarmos profundamente as velhas e viciosas atitudes que trazemos do passado e que encontramos de novo na sociedade terrena, ainda pesadamente esmagada pelas suas próprias imperfeições. 

Encaremos o sexo como uma manifestação do poder criador, tratando-o com o devido respeito, e mudaremos a nós mesmos, os outros e a sociedade em que vivemos. O espírita deve ser o elemento sempre apto a promover essa mudança, e nunca um acomodado às situações viciosas que dominam as criaturas e as escravizam, por toda parte, na terra e no espaço.

O problema sexual deve ser encarado pelo espírita com naturalidade, em face da naturalidade da função criadora; o sexo deve ser considerado como fonte de força, vida e equilíbrio, devendo por isso mesmo ser respeitado e não aviltado; entre o desregramento do pagão e o preconceito do cristão dogmático, o espírita deve manter-se no equilíbrio da compreensão exata do valor do sexo; as fontes da vida não podem ser desrespeitadas e afrontadas pela malícia e a impureza dos homens. Lembramos ainda, que a mente é um corcel que por vezes segue desenfreado existência a fora e que muitas vezes é o motivo de maior poluição de nossa trajetória evolutiva. Praticar o sexo afinado e sincero referencia uma troca salutar e necessária de fluidos energéticos de parceiro a parceiro e de forma nenhuma atrapalha atividade alguma em termos de desempenho do trabalhador, mas cristalizar o sexo na cabeça, isso sim seguramente atrapalha. Tratemos em nossas casas, cada caso sendo efetivamente um caso a se estudar para podermos de uma melhor maneira orientar e não desferir ideias pré-concebidas e por vezes descabidas para confessar muitas das vezes um puritanismo inútil, tratemos com lucidez para podermos colaborar melhor, destruindo assim, o medo, tabu, que existe sobre o sexo no meio terreno. Não como o entendeis, pois que os sexos dependem da organização. Há entre eles amor e simpatia, mas baseados na concordância dos sentimentos.

A sexualidade, na ótica multidimensional, representa a força motriz que encadeia o desenvolvimento do ser. Desde suas origens, o ser humano possui as duas forças: a masculina e a feminina, uma traduzindo os impulsos de domínio, força e gerenciamento da razão nas ações de aprendizado e experimentação, enquanto a outra amplia no ser a noção de afetividade, doçura, encantamento e receptividade.

Quando estas forças estiverem integralizadas, se manifestando de maneira equilibrada no ser, esta criatura terá ultrapassado os limites da reencarnação, não necessitando mais de entrar no mundo corpóreo, podendo existir tão somente nas regiões etéreas.

Os angélicos caminhos do amor puro se iniciam nas ações do sexo primitivo, desde a aglutinação dos cristais, passando pela polinização nas plantas, no domínio da cópula voraz dos animais.

Na verdade, a sexualidade não está nos órgãos nem no corpo, mas na alma, como força motriz da criatividade divina de que todo ser é dotado pelo Criador.E ela transcende os umbrais da morte física, manifestando-se no espaço extra físico.

Ranieri, no livro O Sexo Além da Morte, descreve cenas e seres dantescos, cuja manifestação sexual beira as raias da animalidade mórbida, enquanto a exuberante pena mágica de Chico Xavier, manejada mentalmente por Emmanuel, nos premia com cenas de pura afeição e de entrega absoluta na obra Renuncia, onde Alcione é o anjo que incendeia o peito oprimido de um sacerdote, adestrando-o na Arte de Amar.

Sob o ponto de vista energético, podemos dizer que os relacionamentos resultam em interações de corpo vital, etérico e astral. Quando os seres interagem sexualmente, por algum tempo há uma intercessão entre os corpos de ambos, estabelecendo laços que não são rompidos com facilidade, permeando as ações dos mesmos até que dissolvam todos os pontos de identificação. Há relacionamentos em que a ligação dos corpos vitais é tanta que ao deixar o corpo um dos companheiros, o outro se desvitaliza, permanecendo descompensado por um período. Esse processo pode criar obstáculo em novos relacionamentos.

Há casos em que a relação permaneceu apenas no corpo vital, sem qualidade espiritual, não atingindo os níveis etéreos e astrais, o que pode causar situações adversas. Uma delas, é que descompensada, a criatura transcende a dimensão física, buscando através do sonho ou de devaneios, relacionar-se com aquele que se foi para a outra vida. Este tipo de busca pode enquadrar as duas criaturas no universo perigoso dos íncubos e súcubos, onde seres de pouca moralidade se satisfazem sexualmente, imiscuindo-se no universo dos que habitam a Terra para sugar suas energias.

No entanto, se na relação predominou a interação dos corpos “etéreos e astrais”, com os sentimentos monitorando o interesse físico, então o padrão energético será superior, facilitando o desligamento de um deles.

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